ELOHIM
“Uma
constelação é evidentemente, muito menor que o poder dos Elohim; esta é, em
outras palavras, muitos degraus abaixo de Sua Atividade. Um ser adiantado,
conscientemente operando em algumas altas Esferas, está constantemente em
contacto com os Elohim”
Saint
Germain
O
esplendor plural do Deus Criador como excelência plural. Os deuses Criadores ou
Divindades Criadoras de YHWH que controlam as calibrações de Luz necessárias
para evoluir todas as combinações da Imagem e Similitude através do Olho
Eterno do Pai Divino. Este é o motivo pelo qual a criação começa com
“Bereshit bara Elohim”, que significa, os “Deuses Criadores” que criaram o
mundo pela vontade de Yahweh.
Depoimento
do Elohim Hércules na Confederação dos Mundos:
Nós,
os Elohim encarregados da criação da Terra física trabalhamos em número de
sete. Somos sete Hierarquias, com um amplo séquito de colaboradores,
inteiramente dedicados ao ato divino da Criação. Nós, Elohim, assim como os
Anjos Solares, existimos para criar. Enquanto os Anjos Solares constroem na
dimensão astral, criando a alma do mundo, nós somos os Construtores físicos.
Formatamos tudo: elementos, metais, gases, pedras, corpos, estrelas, galáxias,
tudo. Temos muito prazer em criar e por isso cantamos sempre no decorrer de
nosso trabalho: são trilhões de vozes que se unem nos céus para materializar
o projeto de Vida que já passou pelos estágios mental e anímico, dando-lhes a
consciência física. A criação da terra foi um ato de amor e prazer.
O
Elohim então se calou. O ambiente, que até então era clara e homogeneamente
iluminado, foi mergulhando na penumbra, enquanto um murmúrio percorria a grande
câmara da Confederação dos Mundos: ooommm... ooommm... ooommm... E crescendo:
OOOMMM... OOOMMM... OOOMMM... Parecia um marulhar, OOOOOMMMMM, de ondas
progressivamente mais largas. A penumbra adensou-se mais e mais, tornando-se uma
escuridão profunda e cheia de possibilidades.
A
câmara da Assembléia, agora totalmente escura e desprovida de gravidade,
transformou-se no próprio cosmos, que foi percorrido de uma ponta a outra por
um som: IOD – HE – VOD – HE, o mais sagrado nome de Deus.
Verbalizado
por uma miríade de seres, esse Verbo poderoso materializou o grande Olho azul
de pupila dourada tão reverenciado pelos membros da Loja Branca, que o chamam
de “O Olho de Deus Que Tudo Vê”. Com efeito, ele está nos fundamentos de
toda a criação; é a essência as Sua Onipresença, Onisciência e Onividência.
A
pupila do Olho de Deus mais parecia um coração: pulsava, batia, se contraia e
se distendia, despendendo raios em todas as direções e iluminando todo o
ambiente como se fosse um farol... Nessa altura, o sol de 5a.
grandeza e a Terra que transitava em sua órbita desapareceram. Ficou apenas o
Olho de Deus.
O
Olho de Deus é uma caldeira. Uma fabulosa caldeira, cuja pressão (de Amor, de
Amor, de Amor) vai crescendo, crescendo, crescendo e aí explode. Explodiu.
Pequeninas
centelhas de Fogo, douradas, espirraram em todas as direções e se espalharam
pelo ambiente como relâmpagos, como chuva, tempestade forte, ciclones,
vendaval...
Cada
diminuta centelha desse Fogo é o iod flamejante. É a primeira letra do Nome
sagrado, que contém o Amor de Deus por Sua própria Criação. É o cimento
da Criação.
Pouco
a pouco, as pequeninas línguas de Fogo foram se juntando e se fundindo,
compondo um núcleo incandescente: o coração físico do planeta Terra estava
nascendo. Na realidade, O Olho de Deus Que Tudo Vê não havia desaparecido
propriamente; ao contrário, Ele continuava presente, com o Seu Esplendor e
Poder, na forma desse coração.
Aí, sim, depois de ter sido criado na mente e na voz dos Elohim (que continuavam cantando: KODOISH KODOISH KODOISH ADONAI TSEBAIOTH , “Santo, Santo, Santo, é o Senhor das Hostes”), o núcleo passa a atrair grandes quantidades de poeira cósmica, que se comprimem formando a esfera. Que, por sua vez, continua aquecida e por isso mesmo vai formando ao seu redor, uma espessa camada de nuvens, que depois se condensam, se resfriam e aí caem em forma de chuva intermitente. Dessa chuva, que no planeta recém-criado durou milhões de anos, foi se formando, há aproximadamente três a quatro bilhões de anos, um grande oceano: o mar original da Terra que, tanto na superfície como no interior do planeta, recebeu o nome de Pantalassa.
Sempre
ao som do cânone dos Elohim, a Terra foi se fazendo: a permanente incidência
da luz solar e da eletricidade dos raios fez com que átomos de carbono, hidrogênio,
oxigênio e nitrogênio se unissem para formar a “sopa” de moléculas orgânicas
em que o grande mar se transformou. Dessa “sopa” nascem as primeiras células,
que se alimentam da luz solar. Há fotossíntese e, com ela, o oxigênio permite
aos seres respirarem.
Depois
as terras isoladas deslizaram umas em direção às outras formando por volta de
300 milhões de anos atrás (Era Paleozóica) os dois primeiros blocos compactos
de terra firme – um na superfície -
Pangéia (que depois se dividiu em dois: Laurásia e Gondwana) - e um no interior do planeta – Agartha.
A criação de um corpo celeste tem várias etapas. Sempre antes da total materialização física, todos os reinos da Natureza - mineral e vegetal - passam por diversos estágios arquetípicos, que incluem os processos de definição de formas, a criação propriamente dita e a vitalização de seus princípios e naturezas. Esses processos, algumas vezes, chegam a durar milhões de anos.
Ao terminar o seu trabalho na criação da Terra, os Elohim, todos juntos e cantando, selaram a criação do planeta com a Paz das Três Pontas do Triângulo - Pai, Filho e espírito Santo:
IAVEH
SHALOM!
BASI SHALOM!
SHEKINAH SHALOM!
Portanto , a Paz Profunda, Infinita e Ilimitada:
SHELHOME SHALOM!
Baixando, decrescendo suavemente, até retornar ao sussurro inicial:
Iaveh
Shalom...
Nasi Shalom...
Shekinah Shalom...
Shelhome Shalom...
Shalom...
Om...
ooommm...
Os
sete Elohim e seus Complementos Divinos para o plano terrestre são:
Primeiro
Raio: Hércules e Amazona
Templo: Templo Solar da Proteção e da Força
Local: No Plano etérico sobre Zurique, na Suiça
Chama: Azul
Atributos: Decisão, Força, Proteção e Poder
Música-chave: 5a. Sinfonia (Beethoven)
Segundo
Raio: Cassiopéia e Minerva
Templo: (o nome do templo ainda não foi revelado)
Local: No Plano etérico sobre a Baixa Saxônia Ocidental, Alemanha
Chama: Dourada
Atributos: Percepção do Plano e Sabedoria na Execução
Música-chave: Alegretto, 3a. Sinfonia (Brahams)
Terceiro
Raio: Orion e Angélica
Templo: (o nome do templo ainda não foi revelado)
Local: No Plano etérico sobre o Lago Winnipeg, no Canadá
Chama: Rosa
Atributos: Coesão (Unificação) da Força do Amor nas atividades de construção
Música-chave: 2a. Sinfonia, 4o. Movimento (Sibelius)
Quarto
Raio: Claire e Astréa
Templo: (o nome do templo ainda não foi revelado)
Local: No Plano etérico, perto do Golfo do Arcanjo, braço sudoeste do Mar
Branco, na Rússia
Chama: Branco-Cristal
Atributos: Pureza e sustentação do Plano Imaculado
Música-chave: Concerto para piano em lá menor (Grieg)
Quinto
Raio: Vista e Cristal
Templo: Templo Solar da Concentração e Percepção Divina
Local: No Plano etérico sobre a Cordilheira de Altaí, onde a China, a Sibéria
e a Mongólia se encontram, perto de Tabum Bogdo
Chama: Verde - branco
Atributos: Dedicação e Concentração nas Atividades de Construção
Música-chave: A Lenda da Montanha de Cristal (Noni Rota)
Música-chave do Complemento Divino: Cânon – Obra completa (Pachelbel)
Sexto
Raio: Tranquilitas e Pacifica
Templo: Templo da tranquilidade
Local: No Plano etérico sôbre as Ilhas Havaí
Chama: Rubi
Atributos: Devoção e Paz nas atividades de construção
Música-chave: 18a. Variação (Rachmaninoff)
Sétimo
Raio: Arcturos e Diana
Templo: Templo do Elohim Arcturos
Local: No Plano etérico, perto de Luanda, Angola, África
Chama: Violeta
Atributos: Sustentação do Plano Divino pela Invocação de Fogo Sagrado
Música-chave: Andante contable (Beethoven)
As
Chaves de Enoch – J. J. Hurtak
Resgate – Marisa Varela
Instruções do Mestre Ascensionado Saint Germain – Ponte para a Liberdade
A Hierarquia dos Iluminados – Os portadores da Luz Azul – Narcy C. Fontes