MANUS
Manu
é uma consciência que transcendeu a individualidade e que revela o propósito
de um ciclo completo de manifestação da vida planetária. Entre suas tarefas
está a de gerir o nascimento das Raças e também as mudanças a serem
realizadas nos diferentes escalões da obra da Hierarquia interna da Terra. É a consciência-síntese das Hierarquias encarregadas de
conduzir os seres humanos à evolução cósmica. Por seu intermédio, a energia
dos Jardineiros do Espaço pode ancorar na Terra e realizar o seu trabalho. O
Manu é o foco receptor e irradiador da perfeição atingida pelos indivíduos
que de modo mais puro exprimiram o arquétipo da Raça. Permeados pela sua
energia, formam um núcleo que auxilia a transformação da humanidade como um
todo e a implantação nela de novos padrões de conduta. Na literatura esotérica,
o termo Manu também designa consciências regentes de um ciclo de uma ou de
sete Raças.
***
Quando
o cenário físico da Terra - que são o próprio planeta e a flora – já
estava montado, ou seja, quando a vida física já se materializou, mesmo de uma
forma muito etérea, o trabalho dos Elohim estava chegando ao fim.
Novos
personagens estão entrando em cena. Eles se aproximam da Terra de um modo um
tanto velado, pois são os tripulantes de uma nave-laboratório muito especial,
a Lua e vem cumprir uma tarefa muito especial... Seus tripulantes, os Pitris, são
Irmãos bem graduados dentro da organização da Fraternidade Branca. Seu
trabalho está ligado com a criação de mundos e, nesse trabalho, eles
representam, controlam e dirigem a energia cósmica feminina, o magnetismo. Suas
próprias Presenças são a essência do magnetismo lunar.
Eles
já estiveram em vários outros sistemas solares e, de lá, de sua nave-laboratório,
irradiaram energia lunar para mundos que dela necessitavam. Cumprida a missão,
seguiram caminho, às vezes deixando um espaço vazio e em outras vezes,
deixando em seu lugar uma outra lua (desta vez natural) – aliás, a troca de
luas é fato bem corriqueiro na organização de sistemas. Os Pitris Lunares estão
vindo para auxiliar o planeta e suas humanidades futuras no seu processo de
densificação; esse é também um dos efeitos dos raios lunares.
Os
Pitris são a própria essência do magnetismo lunar; eles vêm para
materializar o corpo físico denso da humanidade e desenvolver o seu psiquismo.
A
Terra física, produto do trabalho dos Elohim, apresenta, nessa época, dois oceanos chamados
Pantalassa e três continentes: dois na superfície, Laurásia e Gondwana e um
intraterreno (Agartha).
O
Planeta Terra ainda era muito etérico; não havia muita coesão atômica. Por
isso, a primeira Raça humana, necessariamente, teria de ser –e foi! – bem
mais alta que as demais.
No
final da era Paleozóica, os Pitris estão enviando um grande facho de luz para
a Terra, pois sabem que está na hora de começar os preparativos para a
primeira humanidade.
Três
casais (Chamas Gêmeas) de gigantes, com aproximadamente 3,50 m pisaram o solo
virgem da Terra e neste instante os raios do sol central do planeta (Surya, sol
intraterreno), escoando- se através da grande abertura polar, chocaram-se na
muralha formada pelas nuvens da superfície e se espalharam pelo céu,
decompostos em todas as cores possíveis e imagináveis - formou-se uma magnífica
aurora boreal.
Os
Manus decidiram que os primeiros habitantes do planeta constituiriam a Raça dos
Els. O nome El é um dos nomes de Deus e também significa”elevação”.
Os
três casais então se concentraram. Fecharam os olhos e com certeza fizeram
alguma invocação mágica silenciosa. Os três casais – os Manus, os
Instrutores e os Conselheiros se transformaram na própria aurora boreal. Seus
corpos, agora transparentes de luz, irradiavam as mesmas luzes e cores do sol
central, o mesmo fulgor que tingia o pólo norte.
O
Pai Criador vibrando através dos tempos e dos Universos também estava presente
na pessoa daqueles três casais. O casal de Manus passou a respirar mais
fortemente que os outros; eles inspiravam pela boca, sustentavam o alento,
expiravam pelo nariz e, a seguir, faziam nova pausa. É essa a Respiração do
Fogo. E não por acaso seus cérebros passaram a arder como Surya, o sol central
do planeta – um brilho suave, de infinitas nuances – que ardia sem queimar.
A
Paz que existe no Centro emergiu à superfície da Terra e se estendeu para além
dos espaços ocupados pela aurora boreal. Nesse momento, a temperatura da crosta
terrestre igualou-se à das regiões intraterrenas; passou a ser um verão
ameno.
De
repente, a cabeça do casal de Manus pareceu explodir. Uma chuva de fagulhas,
nas cores ouro e prata, caiu, torrencial, por todo o hemisfério norte. Choveu,
choveu, choveu.
***
A
aurora boreal terminou, a chuva também. A Lua crescente se fez visível no céu.
Os Els, dentro de seus casulos de ouro e prata, pareciam-se com todos os fetos.
A Lua exibiu suas outras faces muitas vezes... O sexo dos Els foi definido: era
duplo, cada um deles era um casal, sempre a fêmea por dentro do corpo do macho.
Depois de muito tempo, os sexos se separaram. E no seu tempo, a primeira Raça
humana desabrochou.
Em
qualquer lugar do Universo, a primeira expressão de todo indivíduo – falando
ou pensando ou sentindo – é: EU SOU. Os Els não fugiram à regra. Mais de três
milhões deles, despertando do que parecia ter sido um longo sono e repetindo:
EU SOU, EU SOU...
Usando
de sua Onipresença, os Mestres , envoltos num manto de invisibilidade, estavam
ao lado de cada novo ser que despertava para a vida e ouviram o EU SOU .
Então,
da aliança da Grande Vida com os Filhos-Homens fez-se a primavera. A primeira
Primavera crística do planeta.
***
A
palavra Manu significa “pai de uma raça humana”. Em permanente identificação
com o Criador – para que Sua Vontade seja cumprida fielmente, os Manus
constroem no éter um tipo padrão da nova Raça; um protótipo feito em três
dimensões (para os mundos tridimensionais). Esse protótipo é chamado Adam
Kadmon, e cada Raça humana tem o seu.
Essa
foi a primeira Raça criada na Terra. Com o passar dos tempos outras se
seguiram. As três primeiras Raças Raízes, a dos Els, a dos Issim e a dos Aben
não mais existem sobre a Terra. Cada Raça-Raiz tem um período
determinado para desenvolver- se,
ou seja, uma Roda Cósmica, correspondente a sete ciclos de 2.000 anos.
MANUS:
4a.
Raça Raiz : Deus e deusa Himalaya
Foco
de Luz: Templo da Sabedoria e Paz Iluminada
Local:
No interior da Cordilheira do Himalaia
Chamas:
Azul e Dourada
Atributos
: Poder e Sabedoria
Música-chave:
6a. Sinfonia “Pastoral (Beethoven)
5a.
Raça Raiz : Lord Vaivasvata e Lady Elysia
Foco
de Luz: No Plano etérico, sobre a Grécia
Local:
Grécia
Chama:
Verde
Atributos
: Verdade
Música-chave:
Adágio for Strings (Samuel Barber)
6a.
Raça Raiz : Deus e Deusa Meru
Foco
de Luz: Templo da Iluminação
Local:
Nas proximidades do Lago Titicaca, na América do Sul
Chama:
Dourada
Atributos
: Sabedoria
Música-chave:
Quadros de uma exposição (Moussorgsky)
7a.
Raça Raiz : Lord Sainthrhu e Lady Mercedes
Foco
de Luz: Templo da Sétima Raça-Raiz
Local:
No Plano etérico, sobre a Malásia
Chama:
Violeta
Atributos
: Transmutação
Música-chave:
A Montanha Misteriosa, Sinfonia no. 2 (Hovhaness)
Resgate
– Marisa Varela
Glossário
Esotérico – Trigueirinho
A
Hierarquia dos Iluminados – os Portadores da Luz Azul – Narcy C. Fontes